Sobre o LENAD

III LENAD

OBJETIVOS III LENAD

A terceira edição do LENAD tem os seguintes objetivos:

  1. Descrever as prevalências de diferentes padrões de consumo de substâncias lícitas e ilícitas em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional.
  2. Investigar as prevalências de síndrome de dependência entre usuários de álcool, tabaco e drogas ilícitas em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional.
  3. Comparar as prevalências de consumo e dependência de substâncias lícitas e ilícitas entre as cinco regiões do Brasil em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional.
  4. Investigar as tendências de consumo de álcool e tabaco através da análise de série histórica 2006, 2012 e 2021 em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  5. Investigar as tendências de consumo das principais substâncias ilícitas através da análise de série histórica 2012 e 2021 em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  6. Comparar os índices de dependência de álcool, tabaco, maconha e cocaína entre 2012 e 2021 em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional.
  1. Descrever as prevalências de busca por tratamento entre indivíduos com transtornos relacionados ao uso de substâncias em uma amostra de 14 anos ou mais da população de todo território nacional. 
  2. Avaliar indicadores de disponibilidade e acesso a substâncias psicoativas lícitas e ilícitas em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  3. Descrever as prevalências de uso abusivo da internet em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  4. Descrever as prevalências de transtornos alimentares em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  5. Descrever as prevalências de uso patológico de jogos de azar e jogos online (gaming) em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  6. Descrever as prevalências de uso de vaporizadores eletrônicos (“vaping”) para consumo de produtos a base de nicotina ou maconha em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  7. Descrever os índices de dirigir sob a influência de álcool e outros indicadores relacionados em uma amostra representativa de adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional.
  8. Comparar os índices nacionais de dirigir sob a influência de álcool e outros indicadores relacionados entre 2006, 2012 e 2021.
  9. Verificar indicadores referentes às crenças normativas e crenças atitudinais sobre substâncias em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) de todo território nacional. 
  10. Avaliar o relacionamento com os pais e responsáveis e estilos parentais em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) de todo território nacional. 
  11. Descrever as prevalências de Depressão em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar sua associação com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  12. Investigar os índices de risco de suicídio em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar sua associação com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  13. Descrever as prevalências de Ansiedade Generalizada em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e sua associação com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  14. Descrever as prevalências de Transtornos Psicóticos em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar sua associação com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  15. Descrever as prevalências de indicadores de saúde (atividade física, qualidade de dieta, qualidade de sono, saúde reprodutiva, histórico de dor, doenças cardíacas, respiratórias, hepáticas, digestivas, covid-19 e doenças sexualmente transmissíveis) em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar associações com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  16. Avaliar o impacto da pandemia em indicadores de saúde mental.
  17. Investigar o impacto da pandemia do Novo Coronavírus no consumo de substâncias psicoativas em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  18. Investigar o impacto da pandemia do Novo Coronavírus nos indicadores de depressão, ansiedade, saúde física, qualidade de sono e violência doméstica em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional. 
  19. Investigar a prevalência de Brasileiros imunizados contra COVID-19.
  20. Descrever as prevalências de Violência Pessoal entre Parceiros Íntimos em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar associações com o consumo e dependência de substâncias psicoativas. 
  21. Comparar os índices nacionais de Violência Pessoal entre Parceiros Íntimos entre 2006, 2012 e 2021.
  22. Descrever as prevalências de histórico de Experiências Adversas na Infância em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar associações com o consumo e dependência de substâncias psicoativas.
  23. Comparar os índices nacionais de histórico de Experiências Adversas na Infância entre 2006, 2012 e 2021.
  24. Descrever as prevalências de Violência Comunitária e Violência Coletiva em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar associações com o consumo e dependência de substâncias psicoativas.
  25. Investigar índices de crenças pessoais e espiritualidade em uma amostra representativa de adolescentes (14 a 18 anos) e adultos (18 anos ou mais) de todo território nacional e verificar associações com o consumo e dependência de substâncias psicoativas.

METODOLOGIA III LENAD

Para fins de comparabilidade dos resultados, a terceira edição do LENAD replica a metodologia de amostragem das edições anteriores.

MUNICÍPIOS SORTEADOS – III LENAD

A metodologia do levantamento permite a obtenção de resultados nacionais e POR REGIÃO, sem representatividade para recortes por estado ou município.

AMOSTRA

A amostra do LENAD III foi aumentada em comparação com os dois estudos anteriores com o objetivo de se atingir um menor erro amostral para a prevalência de consumo de álcool, aumentar a precisão das prevalências de substâncias ilícitas (que apresentam prevalências usualmente menores de 5%) e também ter mais flexibilidade para definir sub-amostras de interesse. Com uma amostra de 12.000 indivíduos com idade de 14 anos ou mais (amostra principal), e uma amostra adicional de 4.000 adolescentes (14 a 17 anos – overcota) estima-se que a amostra final teria cerca de 10.800 adultos e 5.200 adolescentes (considerando que em torno de 10% da amostra principal serão adolescentes), perfazendo uma amostra total de 16 mil participantes.

Amostra esperada

PARTICIPANTES
0

INSTRUMENTOS

O questionário utilizado para a coleta de dados do LENAD III foi planejado a partir dos instrumentos das edições anteriores do levantamento (LENAD I e LENAD II) para que possam ser feitas análises comparativas dos resultados obtidos com as edições anteriores do levantamento, permitindo assim, análises de tendências em séries temporais. 

Tendo em vista a comparabilidade o questionário possui uma “coluna dorsal”, com os eixos principais sem alterações. Entretanto, algumas atualizações foram realizadas com a inclusão de temas emergentes que passaram a ser priorizados não só na área de drogas, mas também sobre saúde de forma geral, como por exemplo, o impacto da pandemia no consumo de substâncias. 

 

TEMA, INSTRUMENTOS E COMPARABILIDADE ENTRE EDIÇÕES DO LENAD (2006, 2012 e 2022)
TEMA INSTRUMENTO COMPARABILIDADE APRIMORAMENTO 2022
I LENAD II LENAD III LENAD
SOCIODEMOGRÁFICO • Padrão / PNAD19 X X X • Indicadores vulnerabilidade
• Impacto pandemia
ÁLCOOL / ALCOOLISMO Padrão de uso
AUDIT
CIDI-WHO / DSM-5
X X X • Impacto pandemia
TRATAMENTO ÁLCOOL Indicador X X • Impacto pandemia
BEBER & DIRIGIR Indicador X X X • n/a
TABACO • Padrão de uso
• Motivação cessar
• Escala Fagerström
X X X • Indicadores CIDI-OMS
• Impacto pandemia
ILÍCITAS • Padrão de uso
• Escala SDS para Maconha e Cocaína
X X X • Atualização substâncias
• Acesso
• Impacto pandemia
• Escala SDS para todas substâncias
ATIVIDADE FÍSICA • Coorte de Nascimento Pelotas X X • Impacto pandemia
DIETA • Coorte de Nascimento Pelotas X • n/a
SAÚDE • Adult Psychiatric Morbidity in England X X • Impacto pandemia
• COVID-19 e Imunização
POLÍTICAS & PROPAGANDA • Indicadores X • n/a
VIOLÊNCIA URBANA • Indicador X X • Escala ACE-Iq
• Impacto pandemia
VIOLÊNCIA INFÂNCIA • Conflict Tactic Scale reduzida
• ACE-Iq
X X X
VIOLÊNCIA ENTRE PARCEIROS ÍNTIMOS • Conflict Tactic Scale reduzida X X X
QUALIDADE DE VIDA • WHOQOL-SRPB 100 (OMS) X • n/a
DEPRESSÃO • CES-D
• PHQ-9
X X X • Substituição escala PHQ-9
• Impacto pandemia
REDE DE SUPORTE SOCIAL • Adult Psychiatric Morbidity in England
• ACE-Iq
X X • Substituição escala ACE-Iq
EVENTOS ADVERSOS RECENTES • Adult Psychiatric Morbidity in England X • n/a
RELIGIÃO • WHOQOL-SRPB X X • WHOQOL-SRPB
• DUKE
Indicadores questionário confidencial auto preenchido
ORIENTAÇÃO SEXUAL • 1 Indicador X X • Atualização
ABUSO SEXUAL INFÂNCIA 5 Indicadores X X • Inclusão questões ACE-Iq
PROSTITUIÇÃO INFANTIL 2 Indicadores X X
ESTUPRO • 3 Indicadores X X • Inclusão janelas de tempo
HIV • 3 Indicadores X X
SEXO DESPROTEGIDO • 2 Indicadores X X • Inclusão comp. risco
FOME • Indicador X X
SUICÍDIO • 5 Indicadores X X • Inclusão questões CIDI/
• OMS
• Janelas de tempo
NOVOS TEMAS 2021
USO NOCIVO INTERNET • Problematic Internet Use- PIUQ-SF9 X
JOGO ONLINE • Internet Gaming Disorder Test X
USO ABUSIVO SMARTPHONE • Smartphone Addiction Inventory (SPAI) X
COMPRA DROGAS DARKNET • Global Drug Survey X
PSICOSE • CAPE-20 X
CRENÇAS/INTENÇÕES E SOBRE DROGAS • Prevention International Center X
ANSIEDADE • GAD-7 X
TRANSTORNOS ALIMENTARES • SCOFF X
ESTILO e MONITORAMENTO PARENTAL ACE-Iq e Prevention International Center X

Em relação a última edição do LENAD, foram incluídas dez escalas que abordam diferentes temas transversais à dependência química.

Novas avaliações do LENAD III e respectivas referências bibliográficas: 

NOVAS ESCALAS INSERIDAS III LENAD
Tema e InstrumentosDescritivo
VIOLÊNCIA NA INFÂNCIA, MONITORAMENTO PARENTAL, VINCULOS FAMILIARES E VIOLENCIA URBANAO Questionário Internacional ACE (ACE-IQ) se destina a medir eventos adversos na infância e sua associação entre comportamentos de risco na vida adulta. O ACE-IQ foi desenvolvido para ser administrado a pessoas com 18 anos ou mais. As perguntas cobrem disfunções familiares; abuso físico, sexual e emocional e negligência por parte dos pais ou cuidadores; violência entre pares; testemunhar a violência na comunidade e exposição à violência coletiva. O instrumento avalia a ocorrência de 1 ou mais eventos traumáticos antes dos 18 anos. Os itens estão divididos em escala likert de 0 a 4 (0=nunca; 1=uma vez; 2=poucas vezes; 3=muitas vezes) e itens dicotômicos (sim=1; não=0) com escore de 0 a 13 pontos. Coeficiente Alfa para relacionamento com os pais/responsáveis, ambiente familiar, violência entre pares, testemunho de violência comunitária e exposição à guerra/violência coletiva = 0,71; 0,72; 0,69; 0,81; e 0,79, respectivamente. A Organização Mundial da Saúde recomenda que o questionário seja integrado em pesquisas de saúde mais amplas. Embora dados sobre adversidades possam ser úteis para alguns fins, o valor real de ACE-IQ consiste em demonstrar as associações entre as exposições iniciais eventos adversos precoces e comportamentos de risco subsequentes e resultados de saúde. O instrumento foi validado recentemente no Brasil pela pesquisadora colaboradora do LENAD, Dra. Maria Carmen Viana e a publicação da validação encontra-se no prelo. O LENAD III irá incluir o instrumento na íntegra.
- ACE-IQ. Adverse Childhood Experiences – International Questionnaire (ACE-IQ). Organização Mundial da Saúde (OMS).
Disponível em: https://cdn.who.int/media/docs/default-source/documents/child-maltreatment/ace-iq_brazilian_version.pdf?sfvrsn=a49c212c_5
PEREIRA, FG; VIANA MC
- Adaptação transcultural do Adverse Childhood Experiences - International Questionnaire (ACE-IQ). Revista de Saúde Pública. Abril/2021.
SINTOMAS PSICÓTICOS
CAPE-20(Community Assessment Psychic Experiences)
A CAPE é uma escala de auto relato, desenvolvida com o objetivo de avaliar especificamente a ocorrência, frequência e impacto de experiências tipo-psicóticas na população geral, em qualquer momento da história de vida do indivíduo. A CAPE é uma escala estruturada e sua apresentação original é composta por 42 itens, distribuídos em três dimensões: positiva, negativa e depressiva. Cada item é avaliado quanto à frequência de ocorrência da experiência tipo-psicótica descrita em cada item, com quatro possibilidades de resposta: nunca (1), algumas vezes (2), frequentemente (3) e quase sempre (4) (“Coluna A”), e quanto ao grau de sofrimento causado pelas experiências tipo-psicóticas descritas em no item, caso elas tenham ocorrido, também com quatro respostas possíveis: nenhum (1), pouco (2), moderado (3) e muito (4) (“Coluna B”). Estudo recente investigou a validade e fidedignidade da escala e demonstrou bons índices de ajustamento [CFI = 0,895; GFI = 0,822; PGFI = 0,761; RMSEA = 0,055 p (rmsea ≤ 0,05) = 0,04] e boa consistência interna (> 0,70) em todos as suas dimensões) (13 na positiva, 12 na negativa e oito na depressiva) para sua versão composta por 33 item.
- Kazeem, OT (2015) A validation of the Adverse Childhood Experiences Scale in Nigeria. Research on Humanities and Social Sciences 5(11):18–23. Available at:
https://pdfs.semanticscholar.org/3b73/eb0df7d7b809d46602486a9cd098f42a5ffc.pdf
(acesso 5 October 2018).
- Ragazzi, Taciana Cristina Carvalho Experiências tipo-psicóticas na população geral: Evidências de fidedignidade e validade da Escala de Avaliação das Experiências Psíquicas na Comunidade (Community Assessement Psychic Experiences – CAPE) e caracterização de amostra brasileira. Ribeirão Preto, 2017. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Medicina (Saúde Mental).
- STEFANIS, N. C. et al. Evidence that three dimensions of psychosis have a distribution in the general population. Psychol Med, v. 32, n. 2, p. 347-58, Feb 2002. ISSN 0033-2917.

RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE
Domínio Espiritualidade do (WHOQOL-SRPB 100 -OMS)
O WHOQOL-SRPB é o módulo da WHOQOL (instrumento de medida de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde) que avalia espiritualidade, religião e crenças pessoais, tendo sido desenvolvido para avaliar de que forma espiritualidade, religião e crenças pessoais (SRPB, sigla em inglês) estão relacionadas à qualidade de vida na saúde e na assistência à saúde. O instrumento completo apresentou validade de construto, com validade discriminativa entre crentes e não crentes (t = 7,40; p = 0,0001) e validade convergente com a dimensão SRPB do WHOQOL-100 (r = 0,78; p = 0,0001). A confiabilidade teste-reteste (t = 0,74; p = 0,463) e a consistência interna (alfa de Cronbach de 0,96; correlação intrafatorial 0,87 > r > 0,60, p = 0,0001) foram consideradas suficientes para uso no Brasil. O instrumento é composto por quatro itens com escala likert de 1 a 5 (nada a extremamente).
- Panzini, Raquel Gehrke, Maganha, Camila, Rocha, Neusa Sica da, Bandeira, Denise Ruschel, & Fleck, Marcelo P. (2011). Validação brasileira do Instrumento de Qualidade de Vida/espiritualidade, religião e crenças pessoais. Revista de Saúde Pública, 45(1), 153-165.
https://doi.org/10.1590/S0034-89102011000100018
- Instrumentos de avaliação em saúde mental. Organizadores, Clarice Gorenstein, Yuan-Pang Wang, Ines Hungerbühler. – Porto Alegre : Artmed, 2016.
CRENÇAS E ATITUDES SOBRE DROGAS
EU-DAP CRENÇAS NORMATIVAS
A escala da EU-DAP foi selecionada para avaliar as crenças normativas sobre drogas. O instrumento avalia efetivamente o conceito de crenças normativas, tem 11 itens que avalia atitudes e crenças sobre drogas. A escala foi usada no estudo de avaliação de eficácia do programa #Tamojunto no Brasil (Sanchez et al. 2019) e validada por Cainelli et al. (2016).
- Faggiano F. et.al. The effectiveness of a school-based substance abuse prevention program: EU-Dap cluster randomised controlled trial. Prev Med. 2008, 47(5):537-43.
- Prado, C.O.M., et al. Transcultural Adaptation of Questionnaire to evaluate drug use among students: the use of the EU-Dap European Questionnaire in Brazil. Substance use & misuse, v. 51, n. 4, p. 449-458, 2016.
- Sanchez, et al. The role of normative beliefs in the mediation of a school-based drug prevention program: a secondary analysis of the# Tamojunto cluster-randomized trial. PloS one, v. 14, n. 1, p. e0208072, 2019.
RASTREAMENTO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Generalized Anxiety Disorder 7-Item (GAD-7)
A Escala tem evidências consistentes demonstrando medidas confiabilidade e validade para avaliar os sintomas da ansiedade generalizada em diversos contextos clínicos e na população geral. A escala, elaborada por Spitzer e colaboradores, foi validada por Kroenke, Spitzer, Williams, Monahan e Löwe (2007), de acordo com os critérios do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais: DSM-5. Trata-se de um questionário autorreferido para rastreamento e medição da gravidade do transtorno de ansiedade generalizada através de sete itens, graduados em uma escala com quatro pontos, sendo de 0 (nenhuma vez) a 3 (quase todos os dias), com pontuação total que varia de 0 a 21, ao medir frequência de sinais e sintomas de ansiedade nas últimas duas semanas.
- Moreno, André Luiz, DeSousa, Diogo Araújo, Souza, Ana Maria Frota Lisbôa Pereira de, Manfro, Gisele Gus, Salum, Giovanni Abrahão, Koller, Silvia Helena, Osório, Flávia de Lima, & Crippa, José Alexandre de Souza. (2016). Factor structure, reliability, and item parameters of the brazilian-portuguese version of the GAD-7 questionnaire. Temas em Psicologia, 24(1), 367-376.
- Spitzer, R. L., Kroenke, K., Williams, J. B., & Löwe, B. (2006). A brief measure for assessing generalized anxiety disorder: The GAD-7. JAMA Internal Medicine, 166, 1092-1097. doi:10.1001/archinte.166.10.1092
INTENÇÕES E CRENÇAS ATITUDINAIS SOBRE DROGAS –
Escala Prevention International Center
Foram selecionados os itens relacionados a crenças e atitudes sobre drogas utilizados em diversos estudos do Prevention International Claremont University.
Os itens foram traduzidos de sua versão original em inglês para o português, de modo independente, por um comitê de três profissionais da área da saúde mental, dois deles com língua nativa Português e alta proficiência em na língua Inglesa, um deles com língua nativa Inglês e alta proficiência em Português. As versões traduzidas foram re-avaliadas pelo comitê para a análise das equivalências semântica e idiomática dos itens do instrumento. Eles ativeram aos significados das palavras e construção gramatical (equivalência semântica), assim como às expressões idiomáticas e coloquiais. A versão final presente no questionário atualmente ainda será apresentada ao presidente referida instituição o Dr. William Crano, que possui fluência na língua portuguesa, que concordou em fazer a comparação com a versão original e aprovação final.
Com objetivo de verificar a compreensão semântica do instrumento, será realizado um teste piloto com 15 sujeitos. A empresa aplicará os itens, após o preenchimento será realizadas uma leitura conjunta, discutindo-se a compreensão das instruções, dos itens e das alternativas de pontuação, com o intuito de verificar dificuldades de compreensão e possíveis equívocos de interpretação.
Hohman, Z. P., Crano, W. D., Siegel, J. T., & Alvaro, E. M. (2014). Attitude ambivalence, friend norms, and adolescent drug use. Prevention science, 15(1), 65-74.
JOGO PATOLÓGICO
Internet Gaming Disorder Test – 10 (Igdt-10)
Este questionário é constituído por 10 itens que abrangem os 9 critérios diagnósticos do Transtorno do Jogo pela Internet apresentados no DSM-5. Todas as perguntas têm respostas do tipo Likert que variam entre 0 “nunca”, 1 “algumas vezes” e 2 “frequentemente”. Entretanto, para manter a semelhança com a abordagem dicotômica utilizada pelo DSM-5, respostas “nunca” e “algumas vezes” são codificadas como não satisfazendo o critério (0 pontos) enquanto “frequentemente” é codificado como satisfazendo o critério (1 ponto). Os itens 9 e 10 se referem ao mesmo critério de IGD pelo DSM, e são combinados para a análise. Respondendo “frequentemente” para qualquer um destes itens é gerado 1 ponto no escore final. Assim, o escore do IGDT-10 varia entre 0 e 9, e um escore de 5 ou mais pontos indica casos clinicamente relevantes de acordo com o DSM-5.
- Király O, Sleczka P, Pontes HM, Urbán R, Griffiths MD, Demetrovics Z. Validation of the Ten-Item Internet Gaming Disorder Test (IGDT-10) and evaluation of the nine DSM-5 Internet Gaming Disorder criteria. Addict Behav. 2017 Jan;64:253-260. doi: 10.1016/j.addbeh.2015.11.005. Epub 2015 Nov 26. PMID: 26632194.
- Király O, Bőthe B, Ramos-Diaz J, Rahimi-Movaghar A, Lukavska K, Hrabec O, Miovsky M, Billieux J, Deleuze J, Nuyens F, Karila L, Griffiths MD, Nagygyörgy K, Urbán R, Potenza MN, King DL, Rumpf HJ, Carragher N, Demetrovics Z. Ten-Item Internet Gaming Disorder Test (IGDT-10): Measurement invariance and cross-cultural validation across seven language-based samples. Psychol Addict Behav. 2019 Feb;33(1):91-103. doi: 10.1037/adb0000433. Epub 2018 Dec 27. PMID: 30589307.
USO PROBLEMÁTICO DA INTERNET
Problematic Internet Use Questionnaire – Short Form - 9 (PIUQ-SF-9)
Este questionário é uma versão reduzida do PIUQ-18. É composto por 9 itens que avaliam 3 dimensões: obsessão, negligência e descontrole. Todas as perguntas têm respostas tipo Likert que variam de 1 “nunca” até 5 “sempre/quase sempre”. Os escores variam de 9 até 45 e escores maiores indicam maior risco de uso problemático de Internet. Vários estudos examinaram suas propriedades psicométricas, mostrando alta consistência interna, estrutura fatorial replicável e boas propriedades de teste-reteste. Também se mostrou válido em vários métodos de coleta de dados (ou seja, online, bem como papel-lápis) e grupos de idade, sendo considerado adequado para pesquisas com tempo limitado.
- Koronczai B, Urbán R, Kökönyei G, Paksi B, Papp K, Kun B, Arnold P, Kállai J, Demetrovics Z. Confirmation of the three-factor model of problematic internet use on off-line adolescent and adult samples. Cyberpsychol Behav Soc Netw. 2011 Nov;14(11):657-64. doi: 10.1089/cyber.2010.0345. Epub 2011 Jun 28. PMID: 21711129; PMCID: PMC3225044.
- Demetrovics Z, Szeredi B, Rózsa S. The three-factor model of Internet addiction: the development of the Problematic Internet Use Questionnaire. Behav Res Methods. 2008 May;40(2):563-74. doi: 10.3758/brm.40.2.563. PMID: 18522068.
COVID-19Diversos estudos apontam o impacto da pandemia da COVID-19 no consumo de substâncias. O levantamento incluiu, em diferentes eixos, questões referentes a diferentes aspectos do impacto da pandemia na vida dos participantes. Serão investigadas questões sobre emprego e renda no eixo de características sociodemográficas, adesão as demandas de distanciamento social, impacto no consumo de substâncias e busca de tratamento; suspeita e testagem, impacto na violência urbana ou doméstica, sono, dieta e atividades físicas.
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Sick, Control, One Stone, Fat, Food Questionnaire (SCOFF)
A SCOFF é o instrumento para rastreamento de Transtornos Alimentares mais amplamente usado, foi adaptado culturalmente para pelo menos 15 culturas diferentes em todo o mundo. A versão em português foi validada no do Brasil por Moser et. al, (2020), permite avaliar a gravidade dos sintomas e o comprometimento psicossocial associado aos Transtornos Alimentares (TAs). De acordo com os critérios diagnósticos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), os TAs são caracterizados por cronicidade, recaída, comprometimento funcional, risco futuro de obesidade, depressão, tentativas de suicídio, transtornos de ansiedade e abuso de substâncias psicoativas.
- Teixeira, A. A. et al. The Brazilian version of the SCOFF questionnaire to screen eating disorders in young adults: cultural adaptation and validation study in a university population. Braz J Psychiatry, doi:10.1590/1516-4446-2020-1667 (2021).
- Moser, C. M., Terra, L., Behenck, A. D. S., Brunstein, M. G., & Hauck, S. (2020). Cross-cultural adaptation and translation into Brazilian Portuguese of the instruments Sick Control One Stone Fat Food Questionnaire (SCOFF), Eating Disorder Examination Questionnaire (EDE-Q) and Clinical Impairment Assessment Questionnaire (CIA). Trends in psychiatry and psychotherapy, 42, 267-271.
USO SMARTPHONE
(SPAI-BR)
O Inventário de Dependência de Smartphone (SPAI-BR) é um instrumento preciso e confiável para o rastreamento da dependência de smartphones. No estudo de validação realizado com jovens brasileiros, apresentou equivalência semântica, idiomática e conceitual da escala original. Pesquisas internacionais apresentam a alta prevalência de dependência de smartphones em vários países. O diagnóstico de dependência de smartphones está associado a distúrbios do sono, sintomas depressivos e ansiosos, redução do desempenho acadêmico e de trabalho e dependência de substâncias psicoativas.
Khoury, J. M., de Freitas, A. A. C., Roque, M. A. V., Albuquerque, M. R., das Neves, M. D. C. L., & Garcia, F. D. (2017). Assessment of the accuracy of a new tool for the screening of smartphone addiction. PloS one, 12(5), e0176924.
DEPRESSÃO
9-item Patient Health Questionnaire(PHQ-9)
A escala PHQ-9 é uma escala para avaliar depressão validada no Brasil. Consiste em nove perguntas, que correspondem a nove critérios diagnósticos para depressão. Cada item pode receber até quatro respostas (0-3 pontos), indicando a frequência da presença dos sintomas nas duas últimas semanas. Como instrumento de rastreamento, o PHQ-9 aponta os indivíduos em maior risco de estar apresentando episódio depressivo maior. O PHQ-9 é um teste pode ser aplicado por entrevistadores treinados e cujas propriedades diagnósticas permitem recomendá-lo para uso em estudos populacionais para rastreio de depressão.
Santos, I. S., Tavares, B. F., Munhoz, T. N., Almeida, L. S. P. D., Silva, N. T. B. D., Tams, B. D., ... & Matijasevich, A. (2013). Sensibilidade e especificidade do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) entre adultos da população geral. Cadernos de Saúde Pública, 29, 1533-1543.

CONSOLIDAÇÃO DE QUESTIONÁRIO

O questionário do LENAD III está sendo testado em duas fases, a primeira para validação semântica e a segunda para verificação da fluidez e consolidação de programação no sistema CAPI (Computer Assisted Personal Interviewing).

TREINAMENTO DOS ENTREVISTADORES

Todos os entrevistadores do LENAD passam por um processo de treinamento e credenciamento que contempla um treinamento geral sobre pesquisa de no mínimo 8 horas, além do treinamento específico sobre o estudo. 

Durante o treinamento são abordados os seguintes temas:

Treinamento do método: 

  • O que é pesquisa social;
  • Código de Ética ICC/ESOMAR para pesquisa de mercado e pesquisa social;
  • Metodologias de pesquisa;
  • Etapas de um projeto de pesquisa;
  • Metodologias de abordagem e execução;
  • Arrolamento de setor censitário;
  • Procedimentos de campo para pesquisas probabilísticas; 

Treinamento do Conteúdo da pesquisa: 

  • Aplicação e entendimento dos questionários do projeto;
  • Entrevistas pessoais e suas dificuldades.
  • Sensibilização para o tema da pesquisa;
  • Postura e condução das entrevistas;
  • Ética e descrição na pesquisa na área da dependência química
  • Informações básicas sobre os temas abordados
  • Manejo na abordagem de temas sensíveis

O treinamento dos entrevistadores é homogêneo, ministrado sempre da mesma forma para garantir a padronização de aplicação, sempre utilizando o mesmo material. O treinamento tem a duração de dois dias, contendo uma simulação de aplicação. Os entrevistadores e supervisores são recrutados pela empresa executora considerando experiência anterior em projetos da mesma natureza, tempo e experiência em conversão de respondentes em projetos com alta taxa de recusa. Os entrevistadores passam por uma avaliação para verificação da adequação ou não do seu perfil ao projeto.

PROCEDIMENTOS DE ENTREVISTA

Todos os entrevistadores selecionados para o estudo conduzirão as pesquisas devidamente uniformizados com colete e identificação. 

Além do preparo em relação ao time e sua devida identificação, todos entrevistadores estarão listados no site do LENAD para permitir checagem de sua identidade (com foto) garantindo assim maior segurança ao participante. As equipes também serão previamente apresentadas por através de cartas de apresentação da pesquisa para atores da gestão pública de cada município participante bem como portarão a carta para apresentação imediata no momento da visita.  A apresentação informará os telefones de contato da equipe responsável pelo projeto e empresa executora. 

A entrevista será domiciliar e face a face, composta por dois momentos:

  1. Primeiro momento: Instrumental aplicado pelo entrevistador, via CAPI;
  2. Segundo momento (Cerca de 5% do questionário): instrução para autopreenchimento com utilização de versão impressa.

A equipe de entrevistadores tenha experiência com entrevistas domiciliares e face-a-face (pelo menos 3 anos comprovados, preferencialmente na área da saúde). O treinamento irá abordar não só os temas principais do questionário, mas também noções básicas sobre manejo de casos. 

  • Todos os entrevistadores estarão devidamente identificados utilizando colete com logo da UNIFESP/Escola Paulista de Medicina e crachá contendo QRCode para acesso a área restrita do site LENAD onde a confirmação da identidade dos entrevistadores poderá ser feita através de foto e código identificador;
  • Os entrevistadores deverão portar uma carta de apresentação da pesquisa, contendo telefones de contato da empresa executora e pesquisadores responsáveis da UNIFESP.
  • Condomínios serão previamente notificados sobre a pesquisa e informações sobre o estudo serão disponibilizadas no site e através dos contatos com os pesquisadores responsáveis.

CHECAGEM DOS DADOS OBTIDOS

Os questionários, em sua totalidade (100%), serão checados quanto à consistência de seu preenchimento.

  1. Todos os tablets utilizados na entrevista poderão ser geo-localizados para a checagem da presença nos setores amostrais selecionados;
  2. 100% das entrevistas serão gravadas (áudio) para checagem posterior. 
  3. 100% das entrevistas realizadas serão verificadas quanto a qualidade das respostas obtidas, obediência a fluxos e comando, bem como a coerência das informações registradas no questionário.
  4. Checagem de 30% do total de entrevistas realizadas e de 30% do total de entrevistas feitas por cada entrevistador. A checagem deverá ser realizada concomitantemente ao processo da coleta. As checagens consistem, principalmente, em escutar a gravação das entrevistas que foram selecionadas, em sua integralidade, com o objetivo de verificar consistência de respostas e qualidade da interação com participante. 
  5. Todos os dados com suspeita de falsificação deverão ser descartados e re-coletados. Os entrevistadores responsáveis deverão ser desligados do estudo.

ASPECTOS ÉTICOS DO ESTUDO

Todos os procedimentos do presente projeto estão em consonância com Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), no que tange a conformidade com as Resoluções CNS nº 466/12, nº 510/16, nº 563/17, nº 580/18, nº 340/04, nº 304/00, nº 441/11, Norma Operacional nº 001/13 e manual de Pendências Frequentes em Protocolos de Pesquisa, que garantem a manutenção da sua integridade e dignidade enquanto participante de pesquisa. Ao cumprir normativas citadas, o estudo irá respeitar todos os direitos referentes à proteção dos participantes de pesquisa, notadamente no que se refere a:

  1. Receber as informações do estudo de forma clara;
  2. Ter oportunidade de esclarecer suas dúvidas;
  3. Ter o tempo que for necessário para a tomada de uma decisão autônoma;
  4. Ter liberdade de recusa em participar do estudo;
  5. Ter liberdade de retirar o seu consentimento em qualquer fase da pesquisa;
  6. Ter liberdade de retirar o consentimento de uso das informações oferecidas
  7. Receber assistência (integral e imediata) por possíveis danos, de forma gratuita;
  8. Requerer indenização em caso de danos;
  9. Ter acesso aos resultados do estudo;
  10. Ter assegurada a confidencialidade dos seus dados;
  11. Ter assegurada sua privacidade;
  12. Receber uma via do TCLE (assinada e rubricada pelo pesquisador responsável) e com todos os contatos para acesso ao comitê de ética da UNIFESP e pesquisador responsável.

Mais informações SOBRE AS QUESTÕES ÉTICAS e TERMO CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO.

Acesse o parecer consubstanciado do CEP para a realização do estudo

MEDIDA DE SEGURANÇA REFERENTE A PANDEMIA DE COVID-19

Em relação as medidas de segurança referente a pandemia de COVID-19, os entrevistadores farão uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) – máscara N95, luvas descartáveis, face shield, álcool em gel. Os entrevistadores também contarão com lenços de álcool 70% para a esterilização de qualquer material trocado entre entrevistador e participante, incluindo o dispositivo eletrônico utilizado para a coleta de dados. 

Para os participantes da pesquisa, no início da entrevista será entregue um “kit cuidado” composto pelos seguintes materiais: 

  • 02 (duas) máscaras do tipo KN95 (com possibilidade de oferecer mais caso seja solicitado);
  • Sachê com lenços umedecidos com álcool 70% (com possibilidade de oferecer mais caso seja solicitado);
  • Cartão de acesso a Área de Apoio do site do levantamento (onde a solicitação para atendimento poderá ser encaminhada);
  • Cópia do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido devidamente protegido em envelope esterilizado. 
  • 01 (um) fone de ouvido descartável;

PLANO DE ANÁLISE DOS DADOS

Estatísticas descritivas e analíticas serão realizados através dos programas Stata14 e M-PLUS. Considerando a amostragem estratificada em estágios e para levar em conta as diferentes probabilidades de seleção amostral e não-respostas, uma sintaxe de peso será criada para ajustar os cálculos de prevalências. As estatísticas descritivas principais (índices de prevalência nos estratos sexo, idade e região) serão apresentadas comparativamente em série histórica (2006, 2012 e 2022) quando possível. As estatísticas analíticas principais serão compostas por modelagens multivariadas, para a identificação de fatores de risco e associações entre variáveis. Todas as análises estatísticas usarão índice de confiança de 95%.

As análises descritivas e comparativas serão apresentadas no relatório final do levantamento e demais análises envolvendo modelos de associação e análises psicométricas para validação de instrumentos serão apresentadas nas publicações científicas previstas no plano de trabalho do estudo.

CRONOGRAMA DE PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO

Em virtude da Pandemia de COVID-19 e da impossibilidade de realizar coleta de dados em domicílios, fez-se necessário alterar o cronograma de execução do LENAD III para a garantia da segurança de entrevistadores e participantes. Mesmo com a alteração do cronograma de execução da coleta de dados, as fases de planejamento – fundamentais para uma execução bem sucedida do levantamento – não sofreram nenhum impacto, tendo ao contrário, o benefício de um maior prazo para o aperfeiçoamento dos instrumentos utilizados. 

JAN/FEV 2021

REALIZADO ↓

ETAPA 1

⊛ Avaliação Questionário LENAD I e II

⊛ Revisão de Literatura Instrumental

MAR/ABRIL 2021

REALIZADO ↓

ETAPA 2

⊛ Determinação de Instrumentos

⊛ Formulação do Questionário

MAI/JUN 2021

REALIZADO ↓

ETAPA 3

⊛ Desenho Metodológico

⊛ Formulação Termo de Referência Contratação Empresa Coleta

JUL/AGO 2021

REALIZADO ↓

ETAPA 4

⊛ Licitação e Contratação da Empresa Executora

SET/DEZ 2021

REALIZADO ↓

ETAPA 5

⊛ Pactuação Amostragem

⊛ Sorteio dos municípios

⊛ Entrevistas Cognitivas

⊛ Conclusão questionário

⊛ Finalização protocolos

JAN/MAR 2022

REALIZADO ↓

ETAPA 6

⊛ Treinamento entrevistadores

⊛ Teste Piloto

⊛ Organização Logística

ABR/JUN 2022

REALIZADO↓

ETAPA 7

⊛ Análise intercorrências

⊛ Preparação de Campo

⊛ Mapas e Croquis

Concluído

CRONOGRAMA DE COLETA DE DADOS

JUL/DEZ 2022

PARCIAL ↓

ETAPA 1

⊛ Coleta de dados checagens

⊛ Apoio para participantes

JAN 2023

ETAPA 2

⊛ Consistência banco de dados

⊛ Pesos amostrais

FEV 2023

ETAPA 3

⊛ Análise dos dados

MAR / ABR 2023

ETAPA 4

⊛ Resultados parciais

MAI / JUL 2023

ETAPA 5

⊛ Resultados definitivos
Andamento
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