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Sobre Prevenção

Nas últimas duas décadas inúmeras pesquisas buscaram determinar como o abuso de drogas inicia e porque progride. Muitos fatores podem se somar para aumentar o risco de uma pessoa experimentar e abusar de substâncias. Estes fatores, de natureza biológica, psicológica e social, são internos ou externos aos indivíduos e atravessam os vários domínios da sua vida. 

Os fatores de risco constituem-se como características e condições individuais, sociais ou ambientais (comportamentos, atitudes, contextos específicos) que aumentam a probabilidade de um indivíduo ou grupo vir a consumir substâncias psicoativas ou a se engajar em outros comportamentos de risco. Já os fatores de proteção são as características e condições individuais, sociais ou ambientais que reduzem essa probabilidade. 

Os fatores de proteção permitem assim, diminuir o impacto dos fatores de risco, ou aumentar as habilidades para lidar com eles. Nesse sentido, a prevenção e a promoção da saúde, em particular da saúde mental, devem contemplar a avaliação da presença de fatores protetores/indicadores positivos para além dos indicadores de risco e de doença.

Intervenções Preventivas

Na América Latina, as boas práticas em políticas nacionais de combate às drogas são estabelecidas pela Organização dos Estados Americanos (OEA), por meio da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD). Trata-se do foro político americano para lidar com o problema das drogas, que conta com a participação de todos os estados da OEA, a fim de reunir esforços para reduzir produção, tráfico e consumo de drogas ilegais.

Estratégias preventivas vão muito além de ações ou programas preventivos em contextos específicos. O sucesso na prevenção de qualquer comportamento ou transtorno de risco está na combinação de ações específicas inseridas em um ambiente protetivo. Desta forma, programas só serão efetivos quando coexistem políticas de saúde pública que controlam o ambiente em que o indivíduo está inserido. 

Da mesma forma que as abordagens de tratamento, as práticas preventivas com evidência de eficácia são descritas pelos grandes órgãos de referência no mundo, como o CICAD (Comissão interamericana para o controle do abuso de drogas) – América e o Escritório das Nações Unidas para Crime e Drogas “United Nations Office for Drug and Crime” (UNODC).

Conheça as diretrizes publicadas por esses dois grandes órgãos de referência:

Consulte:

Para mais informações

sobre prevenção

O Previna (Núcleo de Pesquisa em Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas) é vinculado ao Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina e atua na produção e disseminação de conhecimento científico e ações de extensão universitária no campo da prevenção ao uso de drogas e violência, com ênfase na adolescência. 

 

O Núcleo é composto por alunos do Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva e do Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Psicologia Médica da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP, além de professores da referida Instituição. A equipe é coordenada pela Profa. Zila Sanchez, professora livre-docente do Departamento de Medicina Preventiva.