Realizado em 2012, o II LENAD foi o produto principal do INPAD (Instituto Nacional de Políticas Públicas sobre Álcool e Outras Drogas) criado através do Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia, conduzido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a FAPESP. O programa permitiu a criação de dezenas de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) espalhados pelo país. 

A segunda edição do LENAD foi talvez, a pesquisa com maior reverberação de dados científicos sobre uso e dependência de drogas no Brasil. Foi o único levantamento nacional epidemiológico de drogas que se utilizou de técnicas para a garantia do sigilo e discrição dos respondentes, obtendo assim índices mais confiáveis sobre o consumo de drogas ilícitas no país. 

Os resultados do LENAD foram divulgados em mais de 50 (cinquenta) artigos científicos publicados em revistas científicas indexadas e com alto fator de impacto, passando a contribuir com as estimativas utilizadas pelas principais organizações de referência na área, como o GBD (Global Burden of Disease) e UNODC (Escritório das Nações Unidas para Drogas e Crimes). 

A riqueza e abundância de dados advindos do LENAD foram a base para mais de dez graus acadêmicos na Pós Graduação em Psiquiatria e Psicologia Médica da UNIFESP, gerando mais de vinte diferentes estudos menores, incluindo diversas colaborações nacionais e internacionais. Para além da dependência química, a segunda edição da pesquisa atendeu, também, diversas outras lacunas na epidemiologia da saúde mental no Brasil, tais como depressão, suicídio, violência urbana e doméstica, dentre outros temas transversais ao uso de substâncias. 

O estudo forneceu informações exclusivas no tocante a maior parte das prioridades de saúde pública estabelecidas pela Agenda do Ministério da Saúde. A pesquisa teve, ainda, importante papel na transmissão de conhecimentos para população, fornecendo informações relevantes que promoveram a conscientização sobre questões de saúde pública através de sua grande repercussão na mídia. 

Para além da dependência química, a segunda edição da pesquisa (LENAD) foi planejada para atender diversas lacunas do conhecimento sobre taxas nacionais e fatores de risco, tais como a depressão, o suicídio, a violência urbana e doméstica, dentre outros, fornecendo informações exclusivas no tocante a maior parte das prioridades de saúde pública estabelecidas pela Agenda do Ministério da Saúde. Esta riqueza e abundância de dados é a base fundamental para mais de dez graus acadêmicos na UNIFESP  gerando mais de vinte diferentes estudos menores, incluindo várias colaborações internacionais.