A primeira edição do Levantamento Nacional sobre o Uso de Álcool e Outras Drogas (LENAD I), então chamado “I Levantamento Nacional sobre os Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira” ocorreu em 2006, em resposta a uma demanda da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (SENAD) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (UNIAD) do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Seu principal objetivo foi investigar atitudes, práticas e comportamentos relacionados ao consumo de bebidas alcoólicas na população brasileira, sendo o primeiro estudo nacional a examinar fatores como exposição a campanhas publicitárias de cigarro e álcool e a aceitação de políticas públicas preventivas. Embora o foco tenha sido o consumo de álcool e tabaco, a pesquisa também explorou fatores associados aos transtornos aditivos, como violência na infância e entre parceiros íntimos.
A Segunda edição do LENAD (LENAD II), realizada entre 2011 e 2012, foi financiada pelo Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (MCTI, CNPq e FAPESP), resultando na criação do Instituto Nacional de Políticas Públicas sobre Álcool e Outras Drogas (INPAD), sob a liderança do Professor Doutor Ronaldo Laranjeira e pesquisadores da UNIAD e UNIFESP.
Como levantamento transversal repetido, o LENAD II preservou a metodologia de amostragem e os instrumentos de medição dos componentes centrais do estudo, garantindo a comparabilidade entre edições. A análise dos padrões de uso de álcool e tabaco entre 2006 e 2012 foi essencial para aprimorar políticas públicas voltadas à prevenção e cuidado dos transtornos aditivos. Além disso, a repetição das investigações sobre violência doméstica e beber e dirigir permitiu avaliar o impacto de políticas como a Lei Seca (2008) e a Lei Maria da Penha (2006).
O LENAD II inovou ao adotar um questionário de autopreenchimento sigiloso, permitindo maior confidencialidade e precisão dos dados sobre o uso de drogas ilícitas. Esse aprimoramento metodológico consolidou o LENAD como uma das principais fontes nacionais sobre consumo de maconha e cocaína, fornecendo dados essenciais para a compreensão do padrão de uso dessas substâncias na população brasileira. A segunda edição também se destacou pela ampliação de seu escopo, incorporando a investigação de fatores associados ao uso e abuso de substâncias, como depressão e suicídio e preenchendo lacunas importantes no monitoramento epidemiológico de doenças não transmissíveis no Brasil.
Os achados do LENAD II resultaram em mais de 30 publicações científicas, contribuíram para dez títulos acadêmicos de mestrado e doutorado (na UNIFESP e outras instituições) e tiveram ampla repercussão na comunidade científica e no debate público sobre drogas no Brasil.
A Terceira edição do LENAD (LENAD III) foi realizado entre 2022 e 2024 por via de um Termo de Execução Descentralizada (TED) pactuado em 2020 entre Governo Federal e a UNIFESP (TED 003/2019), conforme apresentado na Figura I. O LENAD III ampliou ainda mais o rol de temas investigados, com a inclusão de mais medidas para a avaliação de transtornos de saúde mental (como rastreamento de transtorno de ansiedade e sintomas psicóticos), aprofundando a investigação sobre o uso de substâncias psicoativas de outras droga (como o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar - DEFs e novas drogas sintéticas, por exemplo), e explorando outros comportamentos aditivos (como transtornos do jogo, uso de plataformas de apostas -“bets”, entre outros).
Outro aprimoramento importante feito no LENAD III foi o aumento expressivo na amostra, estimada em 16.000 e atingindo 16.608 participantes, selecionada através da mesma metodologia de amostragem das edições anteriores.
A operacionalização da abordagem metodológica da coleta de dados por meio de amostragem probabilística do LENAD foi realizada pela Ipsos Public Affairs desde sua primeira edição. Amplamente reconhecida pela realização de levantamentos populacionais de alta qualidade na Europa, Estados Unidos e Canadá, a Ipsos Public Affairs desempenhou um papel fundamental no planejamento e condução de todas as edições do LENAD. Seu envolvimento assegurou o rigor metodológico necessário para a obtenção de dados fidedignos, consolidando o reconhecimento do estudo tanto no cenário nacional quanto internacional.
O LENAD é atualmente uma das maiores pesquisas com ressonância de dados científicos sobre uso e dependência de álcool e drogas no Brasil. Até o presente momento, permanece como o único levantamento epidemiológico de drogas, em âmbito nacional, que utiliza protocolo de entrevista autopreenchida para a investigação de temas demasiadamente sensíveis para serem abordados por meio de entrevistas face-a-face, obtendo assim índices mais confiáveis sobre o consumo de drogas ilícitas no país, bem como em outros temas, como violência sexual e suicídio.
Com a etapa de execução de campo finalizada em 2024, o LENAD III apresenta seus resultados tanto por seus próprios canais de comunicação (UNIFESP e Site LENAD) quanto pelo Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas (OBID), como parte da parceria com a Secretaria de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativo (SENAD), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Outro aprimoramento importante feito no LENAD III foi o aumento expressivo na amostra, estimada em 16.000 e atingindo 16.608 participantes, selecionada através da mesma metodologia de amostragem das edições anteriores.
A operacionalização da abordagem metodológica da coleta de dados por meio de amostragem probabilística do LENAD foi realizada pela Ipsos Public Affairs desde sua primeira edição. Amplamente reconhecida pela realização de levantamentos populacionais de alta qualidade na Europa, Estados Unidos e Canadá, a Ipsos Public Affairs desempenhou um papel fundamental no planejamento e condução de todas as edições do LENAD. Seu envolvimento assegurou o rigor metodológico necessário para a obtenção de dados fidedignos, consolidando o reconhecimento do estudo tanto no cenário nacional quanto internacional.
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